segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

HÁ 30 ANOS EM NATAL(RN)...

(Da esquerda para a direita direita) Fcº
Welforf, Lula, Rubens Lemos e Bruno Maranhão

Em 1980, um grupo de amigos funda em Natal um novo partido. Enfrentando oligarquias políticas, censura, preconceito e a nossa cidade seria palco de mais um fato histórico. Uma mistura de carne-de-sol com pré-presidente era o que menos os desbravadores sonhavam.
Ano de 1982. O desembarque do presidente do partido, mais dois colegas na cidade do sol para lançar a candidatura a governo de um jornalista. Encontro tímido e silencioso. A imprensa deu cobertura vigiada, desconfiada e capenga. Ainda existia a ditadura camuflada. O candidato a governador pelo novo partido os recebeu no Aeroporto Augusto Severo. A história estava começando. A avenida João Pessoa foi espaço para o primeiro comício. Não houve aglomerações, nem tumultos. Sem patrocínios, sem espaços na mídia. Fonte:

Camisa 2010 do Maior do Mundo!

seg, 08/02/10
por daniel perrone |
categoria Patrocínios



Taí a camisa 2010 do Maior do Mundo.

Podem criticar, comentar ou até elogiar. Para mim, não tem uniforme mais lindo que o nosso!



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domingo, 7 de fevereiro de 2010

LULA E A BANDA LARGA



Lula sobre a banda larga: 'Se eles não fizerem, o governo vai fazer''

no Vermelho

Num discurso bastante enfático, o presidente Lula assegurou que se as empresas de telecomunicações não participarem do plano nacional de banda larga, o governo irá fazer, ou seja, colocar infraestrutura para que a população tenha acesso à internet de alta velocidade no país. Lula afirmou que vem desenhando a proposta ouvindo os mais diversos segmentos da sociedade. Na próxima semana, ele terá reunião com representantes das lan houses.

O posicionamento do presidente ocorreu, na tarde desta sexta-feira (5/2), na cerimônia de inauguração do Centro Nacional em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), em Porto Alegre (RS). Lula chamou a atenção também para o fato da redescoberta do Brasil pelos doutores que, no passado, buscaram cursos de graduação no exterior. De acordo com o presidente, o Ceitec é a porta para a retorno dos cientistas.

Para o presidente, é preciso alavancar a produção do centro gaúcho para que outras fábricas sejam construídas no Brasil. Lula afirmou que “acabou o tempo em que uma empresa pública tinha de ser deficitária”. Com exceção do setor de saúde, as estatais devem perseguir o lucro em seus respectivos negócios. “É assim que os comunistas do século 21 estão pensando”, argumentou.

"Não foi nenhum cidadão de esquerda, nenhum comunista que descobriu o papel do Estado. Foi o fracasso do sistema financeiro internacional, há um ano e meio atrás, que fez ressurgir o Estado como o único capaz de salvar a economia naquele momento".

Lula incentivou o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, a ampliar o programa de investimentos em TI para ser incluído no PAC 2, a ser lançado no próximo mês. O presidente disse também que os recursos de R$ 41 bilhões disponíveis para o segmento no PAC da Ciência e Tecnologia precisam ser utilizados pelos empresários do setor.

O Ceitec tem como objetivo a realização de projetos e a fabricação e o desenvolvimento de circuitos integrados (chips). O governo federal investiu no empreendimento cerca de R$ 450 milhões. O Ceitec -- única empresa comercial no Brasil e na América Latina a realizar o processamento e a fundição de lâminas de silício visando à produção de chips -- foi instalado num complexo de 14,6 metros quadrados, localizado numa área com cerca de 5,6 hectares. A meta é implantar um ecossistema microeletrônico, com o propósito de capacitar o País para o desenvolvimento e a produção de circuitos integrados. A empresa possui duas unidades principais, uma unidade fabril e um centro de pesquisa e desenvolvimento.


Fonte: JL/Palácio do Planalto

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

E agora, ARRUDA?


E agora, ARRUDA?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esquentou,
e agora, ARRUDA?
e agora, você?
você que é sem PARTIDO,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora,ARRUDA?
Está COM mulher,
está sem discurso,
está sem “AMIGOS”,
já não pode FALAR,
já não pode MAIS CHORAR,
cuspir já não pode,
a noite ESQUENTOU,
o dia JÁ veio,
o bonde JÁ veio,
o riso JÁ veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, ARRUDA?
E agora, ARRUDA?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua CASA,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe MAIS porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas/ITAJUBA não há mais.
ARRUDA?, e agora ?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, ARRUDA!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, ARRUDA!
ARRUDA, pra onde ?

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A apaixonante mulher de Aquário


A apaixonante mulher de Aquário


A mulher de Aquário insiste em ser livre.
Porém, quem aceitar seu amor dentro destes limites, terá sua eterna devoção.

Como todo aquariano, ela pode alimentar um temor de que o desejo por uma pessoa possa aprisionar seu espírito e a impeça de ser leal ao seu único grande amor: a liberdade.

Liberdade para experimentar, descobrir e ampliar sua visão do mundo.

O Aquário é o signo do futuro, das novas descobertas e dos gênios que mudaram a humanidade.

E sem essa liberdade para vasculhar as coisas em busca de novos conhecimentos, este signo não é nada. Por isso que a aquariana costuma viver no futuro, onde as coisas ainda estão para acontecer. Na verdade, elas se antecipam à época em que vivem. Muitos astrólogos dizem que daqui uns cinqüenta anos o mundo pensará como os aquarianos. E deve ser mesmo.

Basta notar que a maioria dos gênios visionários eram de Aquário ou tinham ascendente aquariano.

Só para citar alguns exemplos, Galileu foi perseguido por que vivia milênios à frente de sua época, e era de Aquário. Thomas Edson, o inventor da lâmpada foi chamado de maluco tantas vezes, que talvez só perca para Charles Darwin, mais um aquariano, pai da teoria da evolução. Bem, vamos parar por aqui, não vou falar sobre Abraham Lincoln, Francis Bacon ou Franklin Roosevelt, que mesmo em uma cadeira de rodas foi capaz de liderar os EUA na segunda guerra mundial.

Você pode esperar que ela sempre lhe dê uma opinião franca, mas não tentará ensiná-lo como viver.

Aliás, se está procurando uma mulher louca pelas paixões, fez a escolha errada. Sim, ela é uma mulher apaixonante, mas se for uma típica mulher de Aquário, a paixão não será seu forte. O problema é que você dificilmente não irá se apaixonar por ela, por seu charme misterioso, seu jeito de meio frio, muitas vezes distante...É, meu caro, esta mulher é muito lógica e ponderada para se impressionar com romances adocicados, declarações de amor ou filmes com finais trágicos, como Romeu e Julieta. Para ela não faz sentido associar paixão com amor.

Ela entende que o amor é harmonia e tranqüilidade, mas evita a paixão por saber que ela pode causar dor e sofrimento. E tem razão, porque quando a aquariana se apaixona fica tão vulnerável...

Sua mente extremamente lógica acaba entrando em choque com os sentimentos, porque não pode aceitar que alguém chore por amor (mesmo que seja ela). O amor deve causar alegria e sorrisos, jamais lágrimas.Definitivamente, se o seu amor for neurótico não terá muito futuro com esta mulher!

Mas não desanime, porque o amor dessa mulher pode ser fogo puro, intenso e raramente monótono. Meu amigo, um beijo de uma aquariana apaixonada é algo que vale e pena provar. Oh, coisa boa, meu pai!!! E o sexo, então? Se você nunca fez sexo com uma aquariana, sinto muito por sua falta de sorte.

Ela pode amar com muita intensidade, mas não se entrega incondicionalmente a ninguém. Por isso, não estar diante de seus olhos, muitas vezes significa estar fora do pensamento. A distância raramente faz o coração da mulher de Aquário ficar mais apaixonado. Por isso é muito importante estar sempre presente para que ela não resolva procurar alguém que o substitua.

Se a situação esfria ou se torna intolerável, a índole desta mulher fará com que desapareça da noite para o dia sem olhar para trás. Ela não gosta das separações ou divórcios, mas para ela não representa o mesmo choque que para outras mulheres mais sentimentais. Por ser muito individualista e ter uma multidão de amigos e pretendentes, a mulher de Aquário não hesita em seguir sozinha, se for preciso. Sim, ela pode chorar e sofrer, mas irá se recuperar muito mais rápido do que imagina.

Já reparou como a maioria das mulheres divorciadas e felizes são de Aquário?

Não é comum fazer julgamento ou ter preconceitos. A aquariana costuma aceitar as pessoas como elas são sem a intenção de querer muda-las. O fato de adorar novidades e mudanças não quer dizer que tenha que mudar as pessoas. É muito mais fácil ela querer mudar o mundo ou o universo.

Não procure descobrir os pensamentos privados dela. Não é deste jeito que se lida com esta mulher. Ela conservará seus segredos ocultos, e muitas vezes sentirá uma satisfação perversa em confundi-lo. Em geral, ela será fiel aos extremos.

Mas lembre-se:

Com uma aquariana mentir é uma coisa, e deixar de contar toda a história é outra coisa.

O instinto de fraternidade na aquariana é tão intenso que muitas vezes ela ficará chocada por ter cometido alguma injustiça.

Na maioria, bondosas e tranqüilas por natureza, muitas vezes gostam de desafiar a opinião pública, e secretamente se deliciam em chocar as pessoas mais convencionais com um comportamento mais agressivo e transgressor. Urano faz dela uma rebelde que acha instintivamente todos os velhos hábitos errados, e que o mundo precisa de uma mudança radical.

O que pode parecer chocante e escandaloso para muitas pessoas, para ela pode parecer simplesmente exótico. E o que o mundo pode pensar ser uma grande loucura, pode representar uma nova invenção que mudará os rumos da sociedade. Poucas são as coisas que podem chocar uma aquariana ou deixa-la escandalizada. Esta mulher não costuma ter chiliques ou ataques de histeria, nem gostam de fazer um julgamento sem ter uma boa base sobre o assunto.

O fato de aceitar as novidades, faz dela uma mulher sempre na vanguarda.

Apesar de sempre parecer um pouco desligada do mundo, são capazes de captar as coisas que acontecem ao seu redor como uma tela de radar. Você pode pensar que ela não está prestando nenhuma atenção nas coisas que esta dizendo, que deve estar no mundo da lua imaginando o por quê da existência humana, e, no entanto ela repetirá tudo o que disse no dia seguinte. Isto vai ensina-lo de que o processo que elas tem para colher informações é muito maior que sua famosa distração.

Por falar em distração, ninguém é mais distraído que a mulher de Aquário. Se ela se esquecer que marcou um encontro com você em seu apartamento, ou se esqueceu de dar o endereço, lembre-se que isto será bem freqüente, caso seu romance com esta garota progrida.

E é claro, como toda boa aquariana, dificilmente ela não sofrerá de ansiedade...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Virando o jogo: ELEIÇÕES 2010



# ETICHETTE: , POLÍTICA

SITE BY http://oleododiabo.blogspot.com/2010/02/virando-o-jogo.html


Eu realmente gosto de pesquisas de opinião, que nos permitem enxergar o Brasil além de nossas idiossincracias, além do mundinho que nos rodeia. Por mais que a pessoa tenha um círculo amplo de relações sociais, sempre será um universo estreito que não corresponde à comunidade maior em que estamos inseridos. Uma vez Ferreira Gullar disse numa entrevista que o Brasil, para ele, compunha-se de vinte e poucas pessoas, os seus amigos. Compreendi porque ele se tornara tão limitado em suas crônicas políticas para a Folha de São Paulo.


Por isso sempre fugi de rodinhas. Grupos de amigos que reproduzem, ad infinitum, a psicologia big brother da pós-modernidade. Ninguém deve se sobressair. Ninguém pode ser original. Vive-se uma eterna competição em busca do troféu da mediocridade.

Os colunistas de jornal escrevem sobretudo para seus próprios pares, para seus chefes e para um leitor específico, um leitor imaginário - provavelmente alguém com os traços de Abílio Diniz.

Existe uma "rodinha" invisívil, criada pela mídia, e não estou sendo conspirativo aqui, pelo amor de Deus; isso é um fato corriqueiro. A gente lê os jornais e sente essa homogeneidade. Esse espírito coletivo. Podemos quase ver todos de mãos dadas.

Sejamos claros. A rodinha tem seus líderes. Globo, Folha, Estadão, os três patetas do apocalipse. Compartilham as mesmas ideias, os mesmos candidatos, os mesmos colunistas. A gente lê um artigo do Gaspari no Globo e, quando vai à Folha, ei-lo novamente a nos "tungar" a paciência! Não contente de torturar os leitores cariocas, Roberto Da Matta também cultiva abrobrinhas de Harvard no encharcado chão paulistano.

Há pouco tempo, um amigo acusou os blogueiros de sermos pretensiosos. É verdade. Essa liberdade destrambelhada com a qual lidamos produz efeitos colaterais. Não prestamos conta a ninguém. Não dependemos de ninguém. Nossa opinião, mesmo as aparentemente mais embasadas em argumentos, soa como o grito de um índio. Aquele grito do qual falava Darcy Ribeiro. Sem sentido, livre, puro, inocente. Pretensioso.

Daí que flertamos, naturalmente, com o ridículo, pois as cartas de amor, já dizia Pessoa, são sempre ridículas.

*

Eu vim aqui, porém, para comentar a pesquisa CNT/Sensus. A Vox Populi, héin, passou como um vento, invisível, mas certamente provocou arrepios, de medo em alguns, de alegria em outros. Os grande jornais, dentro daquele comovente espírito de "unidos venceremos" não publicaram uma linha sobre a Sensus. Em todo país, parece que somente a Zero Hora deu uma notinha sobre, e mesmo assim bastante atrasada.

O que eu acho engraçado é que, hoje, cinco dias depois, alguns colunistas citam, aqui e ali, a pesquisa da Vox Populi . Como se os leitores estivessem cientes dela. Quer dizer, até estão, mas não pelo jornal do colunista. Mas deixemos de lado a Vox Populi, esse poeta maldito cujos trabalhos somente são publicados na web, porque a Sensus chegou para brilhar. Trata-se de uma pesquisa bem mais consistente, porque acompanhada de relatórios completos e com detalhes.

Aliás, era sobre a pesquisa da Sensus que eu me referia no início do post. A pesquisa ajuda a lançar um pouco de luz sobre esse povo moreno, exótico, original, escondido sob a penumbra de comezinhas e diárias manipulações midiáticas. Por isso escolhi, para abrir o texto, a tabela que fala sobre a autoestima nacional. É preciso contudo ler os números com um pouco de imaginação.

Em setembro de 1998, apenas 26% falavam que seu "orgulho de ser brasileiro" estava em alta. Em janeiro de 2010, esse número salta para 53%! O que significa isso? Quem julgar a opinião pública pelas cartinhas publicadas na grande imprensa dificilmente acreditará nessa pesquisa. A mesma coisa vale para aqueles cuja visão do povo brasileiro restringe-se ao comentário de sua manicure...

A tabela revela, além disso, que, em 1998, apenas 2% dos brasileiros afirmavam não ter orgulho pátrio. Esse índice desabou para 0,6% hoje. Ou seja, os mentecaptos travestidos de missivistas, que repetem bordões antibrasileiros na imprensa, correspondem à uma fatia insignificante da sociedade.

Entretanto, uma outra tabela do Sensus me chamou a atenção:
Pena que não incluiram a internet. Mas creio que o item "Opinião própria" açambarcou o universo digital. E creio que até sem demasiada injustiça, pois a internet possui uma diversidade tão grande de idéias, que o eleitor que escolhe seu candidato através dela pode muito bem afirmar que o fez por "opinião própria". Seja como for, não é incrível que apenas 1% dos entrevistados afirmavam, em julho de 98, escolher o presidente segundo sua própria opinião? E que treze anos depois, esse percentual tenha saltado para 55%? É um número tão bonito que eu até desconfio de algum equívoco, sabe?

No mesmo quadro, encontro outros números extremamente positivos à democracia. Afinal, não basta melhorarmos as instituições. Talvez mais importante ainda seja melhorarmos a cidadania, e os números do Sensus, se verdadeiros, revelam nada mais do que um tremendo avanço da consciência política! Os cidadãos estão pensando com suas próprias cabeças! Em vez de ouvir parentes, TV, jornais, propaganda eleitoral, os brasileiros parecem ter descoberto o melhor meio de informação do planeta: a própria cabeça. O bestunto, como diz minha mãe.

*

Agora passemos para os aspectos eleitorais da pesquisa. Separei duas tabelas que, a meu ver, merecem comentários:



O fortalecimento de Dilma nas pesquisas mostra um processo gradual de transferência de votos, de Lula para sua candidata. Em pesquisas anteriores, Dilma possuía mais força entre os mais escolarizados e mais ricos do que entre o povaréu sofrido e iletrado. Isso já mudou, e de forma bastante acentuada. Os pobres descobriram Dilma, e os gráficos se inverteram. A força de Dilma passa, a partir de agora, a se assentar no eleitorado pobre. Isso é, naturalmente, positivo para a ministra, já que a eleição é decidida pelo voto das classes baixas.

Impressiona, além disso, o fenômeno oposto por parte de Serra. O governador concentra seu eleitorado cada vez mais junto às classes mais altas. Entre as famílias que ganham mais de 20 salários (ou seja, mais de 10 mil reais por mês), Serra exibe seus melhores números, 50% das intenções de voto; e registra sua pior performance junto aos barnabés cuja família que auferem até um salário mínimo.



Por fim, destaco um outro número, de certa forma preocupante (e misterioso) para a candidatura Dilma. Porque a ministra tem desempenho tão fraco entre as mulheres? A pesquisa Sensus não é a primeira a mostrar que Dilma tem bem mais força entre o eleitorado masculino do que entre o feminino. Desta vez, Dilma recebeu 32,4% dos votos masculinos, e apenas 24% do voto feminino. Serra registra equilíbrio, com 41% entre os homens e 40,5% entre as mulheres.

A explicação, a meu ver, é que as mulheres são menos informadas politicamente. Há um fator cultural aí. Um percentual pequeno das mulheres se interessa por política. Por isso, na pesquisa do Sensus, enquanto 7,2% dos homens disseram que não sabiam ou não responderam a pesquisa, esse número pulou para 12,6% entre as mulheres.