quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Por você eu sou um homem melhor?


Better Man (Tradução)

James Morrison

Composição: James Morrison

Havia um momento
Que eu não tinha nada pra dar
Eu precisava de abrigo da tempestade em que eu estava
E quando ficou tudo tão pesado
Você carregou meu peso
E eu quero abraçar você
E eu quero te dizer

Que você é tudo que eu preciso
Por você, eu dou minha alma ao sustento
Você me vê, me ama
Apenas do jeito que eu sou
Por você eu sou um homem melhor
Eu disse que você é a razão
Por tudo o que eu faço
Eu estaria perdido, tão perdido sem você

Sob as estrelas
Na beira do mar
Não há ninguém ao redor
Ninguém, só você e eu
Nos falamos por horas
Como o tempo das correntes irem embora
Eu poderia ficar aqui para sempre
E abraçar você desse jeito

Que você é tudo que eu preciso
Por você, eu dou minha alma ao sustento
Você me vê, me ama
Apenas do jeito que eu sou
Por você eu sou um homem melhor
Eu disse que você é a razão
Por tudo o que eu faço
Eu estaria perdido, tão perdido sem você.


sábado, 24 de janeiro de 2009

VICTOR HUGO


Victor Hugo – poeta, escritor, dramaturgo, figura do romantismo – “vulto sagrado” da literatura francesa – enfatizou:

Vós que sofreis porque amais. Amai mais ainda. Morrer de amor é viver dele”

E, Lessing, escritor alemão do séc. XVIII, rendido à beleza feminina não afirmou que “a mulher é a obra mais perfeita do universo”


Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.

Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.

Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.

Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.

Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.

Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.

Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga "Isso é meu",
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.

Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.

Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar ".

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O TOCADOR DE VIOLÃO


Ele era Jovem e desde dos 5 anos de idade já dedilhava um violão como poucos. Sua voz era igual a seda, principalmente nos ouvidos das mulheres, sempre carismático, cheio de amigos e convites para festas encontros não tinha como não se achar o centro das atenções.
Certa vez no seu colegial deixou de prestar vestibular para passar um fim de semana num acampamento. E nem sentiu a diferença de entrar anos depois num curso de filosofia mesmo sabendo que seus amigos estavam em cursos mais de destaques e que ele tinha plena condições de estar no meio também. Mas ele não sentirá a diferença pois mesmo dando aula de história numa escola pequena ainda era o centro das atenções, pois, continuava sendo chamado para as festas e encontros e sempre aparecia uma mulher encantada com sua voz e seu charme pois quem não gostava de ver um homem atraente no meio daqueles amigos quarentões de óculos na cara cabelos curto e com barrigas bem saliente.
Ele era e se orgulhava em ser o FIGURA poucos ousavam falar mal dele ou dá conselhos, pois, seus próprios amigos aboliam os que levantassem qualquer defeito a seu respeito. Mesmo muito sabendo que ele tinha quatro filhos assumidos com três mulheres diferentes e todas as três por mais penumbra que passassem e reclamassem sempre o recebiam em sua casa. O amor delas por ele era tão incondicional que ainda viam beleza naquela voz roca do cigarro e aquele corpo debilitado por horas sem dormir e mal alimentado regado a álcool.
Ele vira seus filhos crescer seus alunos evoluírem e ele ainda estava participando de encontros estudantis em republicas.
Certo dia ele chegando num bar viu duas moças muito bonitas e atraentes. Começou a tocar e cantar para elas, as moças chamou o dono do bar e reclamou do mau cheiro vindo de seu corpo, que já fazia mais de uma semana que ele não tomará um banho, e na mesma hora ele foi expulso do bar caindo por cima do violão e ficando desfalecido no canto da calçada.
Vendo que já não tinha mais emprego família e sua idade passará dos 50 ele passou a ser um andarilho passando em cidades e cidades para não poder mais se apegar a nenhum lugar.
Sua voz estava desaparecida e seus dedos de tão inchados não dedilhava e nem mesmo segurava um instrumento.
Foi quando ele no fim de suas forças. Chega de frente a um templo religioso olha para aquele céu sem nuvens e aquele sol escaldante de meio dia que o deixa sego momentaneamente, naquela hora ele pede ao criador para que ele o recebesse, pois, dali em diante ele iria tocar para exaltar sua fé e mostrar aos outros o quanto o criador o transformara num homem outra vez. Logo após seu pedido o zelador do templo o ver e o acolhe ele passa mais ou menos uma semana de cama e aos poucos vai recebendo suas forças ao mesmo tempo ele vai ajudando a manter limpo o templo e os seus pulmões sem o cigarro deu um som bem grave a sua voz que passou a ser aveludada e seus dedos afinaram tanto para dedilhar como para compor e mudar roupagens daquelas musicas ecumênicas não tinha um sacerdote que não o queria na suas pregações, mas o trato que ele havia feito com o criador era de nunca colocar os pés fora do território demarcado pelas grades do templo assim ele passou 20 anos dentro daquela sua vida rica e prazerosa e não sentia falta de nada, pois, fazia o que gostava e tocava de verdade o coração das pessoas que iam ouvir e o melhor ele não era mais o centro das atenções.
Um certo fim de semana ele ver a porta e o portão do templo aberta, veio uma vontade de correr e sair, naquele momento ele tinha a certeza que era o criador que o havia mandado ir embora, e assim ele segue rumo de volta a sua cidade. Ele desembarca na rodoviária de sua cidade pela a madrugada e ver todos dormindo, passa em frente ao centro universitário e ver o mesmo bar onde ele sempre amanhecera o dia, entra e ver uma turma de universitários, tocando e esperando o sol aparecer, conforme os raios da manhã vai aparecendo e ele encostado na entrada vendo aquela cena, ver que por traz do grupo tem uma especie de santuário e ele olha com mais calma e ver sua foto ele se aproxima e ver assinaturas de todos os amigos que o acompanhará em outras horas, olhando para o letreiro pintado na parede ver que o BAR tem seu nome, observa melhor as pessoa e ver que o sujeito do balcão era o seu primeiro filho e ele chega até o rapaz e começa a conversar. E pergunta quem era aquele senhor que estava em todas as fotos. O rapaz responde que seu pai e disse que o pai dele era o melhor homem que a cidade já conhecia era um homem responsável de coração grande e dividia tudo, que até seu amor que era tão grande que não se resumia a uma só mulher.
Ele vendo que aquela definição dele era completamente diferente do que ele tinha dele mesmo pois ele deixara tudo para segundo plano para viver na boemia e mal dava atenção aos seus próximos e que vivia bêbado pelos quatro cantos da cidade, mas ele permanece calado e pergunta onde anda o PAI dele. O filho reponde dizendo que o dono de um bar um certo dia, há mais de 20 anos, após fechar o bar saí com ele para o rumo de sua casa mas o seu pai para defender o amigo dono do BAR que estava preste a ser atropela se joga na frente do carro salvando o amigo e pagando com sua própria vida. Os amigos de seu pai que já eram prefeitos médicos e comerciantes resolveram comprar o bar e dar para nós da família e desde então passamos a perpetuar a sua vida daquele modo. Ele sem saber o que falar, diz ao rapaz que conheceu o seu pai e aprenderá a tocar com ele no tempo de escola mas ele teve que ir embora, e estaria de passagem pela a cidade até o próximo ônibus passar, ele queria tocar para aqueles jovens. O filho dele disse muito simples que ele ficasse a vontade ele tirou da sacola sua viola e começara a tocar para todos que no bar estavam e a quem passavam reconhecia aquela voz juntavam-se ao redor do bar a aula naquele dia começara mas nenhum aluno entrara para ver aquele homem com paletó branco e uma voz aveludada. Após tocar muito, a mesma voz que manda ele sair do templo chama ele de volta, ele sem dizer quem era, pede obrigado a todos, e seu filho de tão emocionado pede para ele assinar em uma das fotos de seu pai ele olha, pede a caneta e assina deixando o violão e dizendo para seu filho que o seu pai aprenderá a tocar naquele violão. E assim ele pegou o ônibus e voltou para aonde estava.
As suas três esposas entram no bar momentos depois e uma sente o cheiro dele de sua colonia como o deixado no copo o halito de cravo mascado a segunda reconhece a sua assinatura no quadro de seu retrato e a terceira reconhece o violão que ele havia deixado era o mesmo que havia esbagaçado com ele no dia de sua morte e que o acompanhará desde de seus tempos de escola primária.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

AMIGOS e NADA MAIS!


Eles eram amigos ela tinha uma linha “simples sensual” e ele não ligava muito para ser modista, sempre estavam juntos conversando pelos corredores da faculdade, Há quem diga que a disciplina que eles pagavam eram corredor 1,2 e 3, mesmo assim eles davam conta da faculdade e de sua amizade. Que era simplesmente uma cumplicidade só.

Certo dia numa conversa com as amigas ela recebe insinuações sobre a relação com ele de forma maldosa, na visão da sua turma não era só isso que rolava, mesmo ambos sem nunca mesmo cogitar alguma coisa além da amizade, para as sua amigas essa amizade ia bem mais além e diziam que muitos rapazes não se aproximavam dela por causa da presença constante dele.

Na mesma hora ela fica sem graça e pensativa, lembrando que tem que se encontrar com ele para irem comprar umas camisas que ela mesma tinha indicado a ele.

Mas naquele meio de tarde ela não apareceu desde então passou a ver ele de forma diferente e começou a se distanciar de forma gradual e dura. Ele não sabia e nem mesmo entendia mas aceitou e seguiu sua vida e passou a se enturmar com seus amigos de sala. Certo dia a sua turma começou a tirar o seu couro pois ela passará com um novo amigo de forma mais intima pois na visão da turma dele, eles tinham uma relação bem mais intima do que parecia. Ele não sabia o que falar, fazer nem responder ele nem mesmo tinha ação para essa situação pois ele nunca imaginava ela namorando e nem passava por sua cabeça ter uma namorada pois de certa forma ela preenchia todos os seus espaços.

Após o prolongamento do curso inicio de estágio e outras coisas a mais ele passou a ter postura mais responsável e isso passou a ser visível até em suas vestimentas e com o seu poder de compra que, antes era de estudante universitário, passou a ser um aspirante a advogado de um escritório.

Ela por sua vez seguia muito bem na sua forma de viver com o correr de sua carreira de dentista trabalhando com o seu pai e já em fase de noivado eles seguiram suas vidas de forma que nenhum e nem outro sentisse falta.

Certa vez na saída de uma boate os dois se encontram e eles param seus carros no primeiro posto aberto e começam a conversar na loja de conveniência o papo foi tão agradável e despojado que os dois mal notaram que o sol da manhã já bronzeava seus corpos suados da noite. Naquela manhã ambos foram dormir com uma nostalgia, e um gosto de algo mais, que sua relação havia terminado de forma repentina e que os dois ainda tinham muito o que dá um ao outro, mas eles sabiam que aquele encontro e aquela conversa era a ultima deles pois eles nem se encontravam mais pela faculdade nem mesmo nas festas e não tinham mais amigos em comum sem falar no fato dela tá noiva com um medico e iria morar com ele em outro estado.

Anos passaram ele já era um promotor de justiça e ela volta a morar em seu estado mesmo com sua carreira profissional consolidada dois filhos e um casamento em pleno declínio ela ainda era a mesma menina feliz do seu tempo de faculdade. Os dois se encontram num shopping da cidade onde ela tava comprando brinquedos para o filho e ele passeando com sua esposa gravida e olhando os enxovais para sua filha que nascerá. Naquela hora os olhos dos dois se encontram ambos com sorrisos amarelo e sem o que falar muito um para o outro se cumprimentam apresentam seus filhos e parceiros. Após aquela noite ambos sentiram muitas saudades de sua amizade do tempo de faculdade.

Daí em diante passou uma procura de situação de encontro entre os dois algo como se fosse uma paixão avassaladora. Até o dia em que os dois se encontram na academia que ela descobre onde ele treinava e logo ela tava matriculada e no mesmo horário dele e inevitavelmente eles se reencontravam. E a partir daquele momento voltaram ao tempo de faculdade e as suas aulas na academia eram verdadeira volta ao passado, quem os viam na academia continuavam as insinuações. Nesse meio tempo a filha dele nasce e ela se separa arruma outro namorado mas os dois continuam juntos e os ciumes antes forte por seus parceiros passaram a ser um ponto de equilíbrio em suas vidas a ponto de ajudar um ao outro em situações matrimoniais dos dois.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O PROFESSOR FIEL

Num tipico almoço comum, entre amigos, numa segunda feira chega PAULO CÉSAR, Professor de administração de uma faculdade particular, meio assustado ainda e mal colocando o prato na mesa e comprimento a todos começa a contar o ocorrido no sábado.

Era em volta das 15h ele tava tirando uma soneca após almoçar e deixar sua noiva, Valéria, em casa, acorda meio zonzo com o telefone tocando e aquela voz doce serena e decidida

  • Prof Paulo César ?

  • Sim?

  • Quem é?

Responde o professor, meio assustado, sabendo que aquele numero particular só quem conhecia era os docentes e os familiares.

A voz responde que

  • É a ANGELICA

  • Que Angelica?

  • Sua aluna do 7º período

Na mesma hora ela diz que tá embaixo de seu apartamento esperando ele autorizar o porteiro para entrar.

O professor meio pego de surpresa autoriza a aluna subir e corre para lavar o rosto e colocar uma camisa, nesse trajeto lembra que Angelica não é só uma simples aluna, ele se dá conta que ANGELICA É ANGELICA. A ALUNA MAIS GATA DA FACULDADE. Essa mesmo que todos os alunos e professores comentavam sobre ela mas PC nunca trocou mais do 5 frases com ela.

Nessa hora PC não estava mais colocando a camisa e nem lavando o rosto tava vestindo uma roupa e tomando um verdadeiro banho de colonia perfumada.

Na mesma hora que a campainha toca ele já estava burrifando seu perfume mais caro pelos quatro cantos da sala. Ele abre a porta e ver Angelica numa roupa basicamente bem produzida, dizendo que estava indo em direção a academia e lembrou que ele morava no caminho. O nosso amigo PC que não é bobo e nem nada sabia que ela morava em outro ponto da cidade e que seu apartamento era longe das academias que ela frequentava.

Angelica com aquela voz doce e decidida vai logo perguntando a ele sobre tal assunto ele diz não ter o material nem em mãos e nem com ele, mas ela diz que tem no seu NOTBOOK sem fazer de rogada abre o seu notbook branco com detalhes rosa e de forma sutil deixa ele ver em seu papel de parede, uma foto dela só de biquíni, nessa hora PC fica uma fera por dentro e com uma cara de coelho por fora. Seu corpo começa a tremer e ele já em transe com tanta situação exótica se dá conta que de cima para baixo podia ver o seu busto.

Mas PC com mais de 30 anos de idade e após ter aproveitado muito a vida Lembra de Valeria sua noiva e dá um passo atrás e começa a evitar a aluna. Passa a ser seco e direto e ela começa a ataca-lo, passa a se insinuar mais ainda, o professor ainda com pensamento em sua noiva Valéria coloca a Angelica para correr de sua casa. Mesmo ele observando da varanda de seu apartamento ela indo embora e ele quase gritando para ela retornar. Mas nosso super FIEL PROFESSOR respira aliviado e disse para si mesmo que dessa escapei.

O mais engraçado é que O PC quer falar a Valéria o ocorrido mas ele lembrou que começou a namorar a sua noiva Valéria exatamente em situação parecida no inicio de sua carreira docente.

Então ele pergunta a mesa o que ele deveria fazer contar ou não contar.

Olhamos para ele e dizemos de forma unanime Não conta pois ela não vai acreditar.

E um dos que estavam na mesa ainda completa assim:

“Se fosse comigo eu teria ficado com ANGELICA, pois, se minha ESPOSA descobre que uma mulher foi em minha casa e deu em cima de mim, eu recusei, e não aconteceu nada, ela jamais iria acreditar nisso... como iria levar a culpa mesmo não fazendo, prefiro então levar a culpa fazendo!”

Então o nosso professor fiel viu o quanto é complicado ser fiel.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Tempos modernos!


Bem era uma quarta feira perto do meio dia tava voltando de um cliente com um contrato assinado na mão e queria chegar na empresa para faturar o quanto antes.

Cortando caminha para evitar o transito parado, passei perto de minha escola primária entrei numa rua pós traz dela e de repente me voltei ao ano de 1983 … isso mesmo. 25 anos … parei o carro como em transi olhei para o lado vi aqueles casarões com seus terrenos enormes, com seus cachorros grandes e barulhentos com jardineiros e BABÁS andando com as crianças para pegar aquele sol antes das 8 da manhã. Olho para trás por causa da buzina de uma carro e vejo uma brasília novinha passando por mim e a mulher me olhando de cara feia pois estava parado no meio da rua, mas nem dou conta dessa estressada que passou por mim assim.

Continuo parado vendo o horizonte da rua e pude reparar que as mangueiras que estavam no meio da rua estavam cheias de frutos até me deu vontade de pegar uma e quando fui abrir a porta do carro para sair vi uma professora de Educação física correndo com seus alunos: Vi que era a minha professora Vera com uma classe do ano da 2ª série nela pode observar que tava o Osvaldo, Jailson, Washington, Cleber, Jaqueline, Ana Célia, Marcos, Álvaro e muitos outros notei que vinha uns 4 meninos meio que pouco afastado dos demais tinha um galeguinho com o cabelo brilhando a ouro e todo desengonçado que corria brincando com os demais do grupo e dando uma de esperto e saindo da calçado e correndo pelo meio da pista nisso vejo um fusca vindo em direção a esse menino quase sem ação olho para ele e digo:

Raima Saia do meio da rua PORRA!

O moleque olha para mim meio desconfiado após escapar de um atropelamento que iria tirar sua vida e continua correndo e some na perspectiva da rua.

Quando me dou conta outra buzina mais alta me traz ao ano de 2008 e vejo que não tem mais calçamento e sim manta asfáltica, não existem mais casarões e sim apartamentos altos e frios aquele local nem pode mais se dizer que é arborizado.

Liguei o carro estacionei, respirei, tirei as lagrimas dos olhos e fui embora.

Só me restou uma pergunta será que foi eu mesmo quem deu aquele grito para Salvar RAIMA em 1983?

TEXTO Raima Fontenele